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quarta-feira, janeiro 31, 2007

Weird places 

Queria encontrar um calhau para atirar à poça gelada e não encontrei. Em lado nenhum.

Não havia pedrinhas soltas, perdidas, vadias!

Só havia as do arranjo do canteiro e não tive coragem de estragar o desenho.

E assim, lá ficou o gelo por partir, direitinho. A pedi-las.

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terça-feira, janeiro 30, 2007

Training once more 

"It is human nature; we never think it will ever happen to us until it does..."

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Crisis room at Cheers 

"A room where you can always find people"… yeah, and everybody knows your name

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Quotes from training 

"Une crise pour laquelle notre DG n'est pas chef de file"

"Those are very practical questions… [therefore] outside the scope of our responsibilities"

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segunda-feira, janeiro 29, 2007

BD 

http://www.bdangouleme.com/

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domingo, janeiro 28, 2007

On/Off, no Casino 

Ligar um interruptor para acender (ou apagar) um candeeiro noutra cidade.

Olhar para um quadro de plástico monocromático, ver o rasgo de pequenas lâmpadas no centro e, ao mover a cabeça, ser surpreendido pela palavra, abrupta, subliminal, escondida a cada paragem do movimento. Mas está lá e reaparece.

Uma sala escura, em que se desenhou carreiros de formigas nas paredes com tinta fluorescente. Há um foco luminoso que dispara sequencialmente, dando assim vida ao caminho, fazendo aparecer o passo mais recente enquanto o tempo dilui os anteriores.

Um projector de diapositivos que se pode ligar accionando um interruptor. A projecção faz-se para fora da própria sala, na verdade para fora do próprio museu, por uma frincha que comunica com uma janela coberta por uma tela. É para o lado de lá ver que o slide mostra uma palavra: 'nichts'. E assim é só de fora se pode aceder à mensagem; esta pode ser a do projector ou a da passividade do visitante mas, em qualquer dos casos, é 'nada'.

Uma lâmpada flutua numa bacia com água, por sua vez pendurada na parede como se fora um candeeiro. O interruptor faz passar a corrente pela água e liga a luz, acendendo também o bizarro em quem tal vê acontecer.

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Je t'aime 

Gostei sobretudo de duas histórias desse Paris.

Tom Tykwer filma 10 m de Thomas e Francine em Saint-Denis.
Eles agarram-se enquanto pessoas e tempo voam por eles, imagem acelerada de um abraço parado. E, fazendo toda a diferença, a voz dele repete-nos, entre os flashes dos seus momentos juntos: 'levo-te ao conservatório, mostro-te a minha música, tu mostras-me a tua, tu gritas, por vezes com razão, vamos ao cinema, dançamos, aproximamo-nos, tu gritas, por vezes com razão, preparo os exames, preparas os teus papéis, tu gritas, por vezes com razão'...

E a turista americana, por Alexandre Payne, percorre La Défense?, sozinha com o seu sotaque cerrado.
Como nas escolas de línguas, as frases são curtas, simples, às vezes quase infantis. Como é infantil, simples e tão curta a vontade que tem de partilhar com alguém, de poder dizer alto, do alto do miradouro: 'é belo, não é?'.

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sábado, janeiro 27, 2007

The best in a long time 

http://despair.com/regret.html

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sexta-feira, janeiro 26, 2007

Portugal na CEE 

A pose, o ar afectado; o tom, a vacuidade do discurso; a ausência de preparação, pese a profusão de assistentes e os cartões de visita grandiloquentes de títulos e básicos de design; o atraso, o facilitismo; o cliché (quase) irrelevante das pilosidades faciais...

Alterna-se entre a insegurança mascarada pela pompa quando algo força a tomar a iniciativa e a abstenção negligente quando se pode dormitar pelas reuniões.

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Quase 

Um pouco mais de sol - eu era brasa,
Um pouco mais de azul - eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém... Assombro ou paz?
Em vão...
Tudo esvaído num grande mar enganador de espuma;

E o grande sonho despertado em bruma,
O grande sonho - ó dor! - quase vivido...
Quase o amor, quase o triunfo e a chama,
Quase o princípio e o fim - quase a expansão...

Mas na minh'alma tudo se derrama...
No entanto nada foi só ilusão!
De tudo houve um começo... e tudo errou...
Ai a dor de ser - quase, dor sem fim...

Eu falhei-me entre os mais, falhei em mim,
Asa que se enlaçou mas não voou...
Momentos de alma que, desbaratei...
Templos aonde nunca pus um altar...
Rios que perdi sem os levar ao mar...
Ânsias que foram mas que não fixei...

Se me vagueio, encontro só indícios...
Ogivas para o sol - vejo-as cerradas;
E mãos de herói, sem fé, acobardadas,
Puseram grades sobre os precipícios...
Num ímpeto difuso de quebranto,
Tudo encetei e nada possuí...

Hoje, de mim, só resta o desencanto
Das coisas que beijei mas não vivi...
Um pouco mais de sol - e fora brasa,
Um pouco mais de azul - e fora além.
Para atingir faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...

Mário de Sá Carneiro

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quinta-feira, janeiro 25, 2007

Ammendments 

http://www.gutenberg.org/files/19581/mp3/19581-01.mp3

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quarta-feira, janeiro 24, 2007

Wishy washy 

'E não deverei eu reflectir? É este pensamento que torna tão longa a vida do infeliz!'

Hamlet

ou

E não deverei eu reflectir? É o pensamento que torna tão longa a vida do infeliz!

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terça-feira, janeiro 23, 2007

Pain jr 

http://www.youtube.com/watch?v=lsyxr_-prp8

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segunda-feira, janeiro 22, 2007

As me 



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Maximum entropy, the only reasonable distribution 

The information entropy can be seen as a numerical measure which describes how uninformative a particular probability distribution is from zero (completely informative) to log m (completely uninformative).

By choosing to use the distribution with the maximum entropy allowed by our information, the argument goes, we are choosing the most uninformative distribution possible.

To choose a distribution with lower entropy would be to assume information we do not possess; to choose one with a higher entropy would violate the constraints of the information we do possess.

Thus the maximum entropy distribution is the only reasonable distribution.

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Lhasa de Sela 

Je n’ai pas peur
De dire que je t’ai trahi
Par pure paresse
Par pure mélancolie
Qu’entre toi et le diable
J’ai choisi le plus confortable
Mais tout cela n’est pas pourquoi
Je me sens coupable, mon cher ami

Je n’ai pas peur
De dire que tu me fais peur
Avec ton espoir
Et ton grand sens de l’honneur
Tu me donnes envie de tout détruire
De t’arracher le beau sourire
Et même ça n’est pas pourquoi
Je me sens coupable, c’est ça le pire

Je me sens coupable
Parce que j’ai l’habitude
C’est la seule chose que je peux faire
Avec une certaine certitude
C’est rassurant de penser
Que je suis sûre de ne pas me tromper
Quand il s’agit de la question
De ma grande culpabilité

Je n’ai pas peur
De dire que j’ai triché
J’ai mis le plus pur de mes pensées
Sur le marché
J’ai envie de laisser tomber
Toute cette idée de « vérité »
Je garderais pour me guider
Plaisir et culpabilité

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quarta-feira, janeiro 17, 2007

Embargo 

I hope you like strawberry and Portuguese man-of-war omelette.

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terça-feira, janeiro 16, 2007

Tudo menos aquilo 

«A tragédia grega inventa não apenas um espectáculo e um género literário, mas transporta também um homem trágico:

ela inventa o homem atormentado, o homem que se interroga sobre os seus actos, que percebe depois que fez tudo menos aquilo que acreditou fazer...

É isto que continua a ter ressonância em nós».

Jean-Pierre Vernant

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In ourselves 

Men at some time are masters of their fates;
The fault, dear Brutus, is not in our stars,
But in ourselves, that we are underlings.

William Shakespeare, Julius Caesar

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sexta-feira, janeiro 12, 2007

to Winnie the Pooh 

Dear Winnie,

My name is Wendy; you do not know me, not yet, but I live quite close to your home.
I could not help but notice that you often let your eyes wonder through the sky.
I too have spent many a day looking outside…
And I was wondering…should we share a window over coffee some day?
Yours,

Wendy

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quinta-feira, janeiro 11, 2007

A Colômbia já não é uma narcodemocracia... ah, and what if still were... 



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Roubado 

The trees forgave the fire that went on burning
Until hope was all that was left when the smoke cleared
And I'll forgive her body for deserting
As soon as I recall why mine is still here

Simon Joyner

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quarta-feira, janeiro 10, 2007

Pitões das Júnias 



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Post it 



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Whimsical 

Determined by chance or impulse or whim (an odd or fanciful or capricious idea, a sudden desire) rather than by necessity or reason

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terça-feira, janeiro 09, 2007

Pois 

"Dieu a créé le monde et l'homme comme la mer a créé les continents: en se retirant".

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segunda-feira, janeiro 08, 2007

Bywater 

"Discrimen is the ability to judge a situation and to take right action without being sidetracked by peripheral considerations.

Sailors call it seamanship. Surgeons call it decisiveness.

In all cases, discrimen is about knowing what to do in the circumstances, even if there is no guarantee of pulling it off […] cardinal virtue of adulthood".

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sexta-feira, janeiro 05, 2007

Pictionary 

Come undone: thrown into a state of disorganization or incoherence

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Winnie, by A. Milne 

When you wake up in the morning, Pooh, said Piglet at last, what’s the first thing you say to yourself?

I say, I wonder what’s for breakfast? said Pooh. What do you say, Piglet?

I say, I wonder what’s going to happen exciting today? said Piglet.

Pooh nodded thoughtfully. It’s the same thing, he said.

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quinta-feira, janeiro 04, 2007

Papel 



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quarta-feira, janeiro 03, 2007

Just six numbers 

"Up to a point, we can probe ever-finer detail by using more and more energetic quanta, associated with ever-shorter wavelengths.

But there is a limit.

This limit arises when the requisite quanta are such extreme concentrations of energy that they collapse into black holes. This happens at the 'Planck length', which is about 10^19 times smaller than a proton [...] Light takes about 10^-43 seconds to traverse this distance, and this 'Planck time' is the shortest time interval that can ever be measured.

So even space and time are subject to quantum effects."

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terça-feira, janeiro 02, 2007

Camille Paglia 

"... I was shocked at how weak individual poems have become over the past forty years. Our most honored poets are gifted and prolific, but we have come to respect them for their intelligence, commitment and the body of their work. They ceased focusing long ago on production of the powerful, distinctive, self-contained poem. They have lost ambition and no longer believe they can or should speak for their era. Elevating process over form, they treat their poems like meandering diary entries and craft them for effect in live readings rather than on the page. Arresting themes or images are proposed, then dropped or left to dribble away. Or, in a sign of lack of confidence in the reader or material, suggestive points are prosaically rephrased and hammered into obviousness. Rote formulas are rampant - a lugubrious victimology of accident, disease and depression or a simplistic, ranting politics (people good, government bad) that looks naive next to the incisive writing about politics on today's op-ed pages."

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Lembrança 

http://antonino.blogspot.com/2005_03_01_antonino_archive.html#111229754025027343

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