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sexta-feira, abril 24, 2009

Common misspellings 

There's a concert hall in Vienna where your mouth had a thousand reviews (Cohen, Take this waltz) / They've checked out her buttocks

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El man 

Toda a gente tem telhados de vidro; é essa uma das razões para evitar as espingardas sempre que se possa, só fazem mais cacos e esqueletos para armários...

O el Che era humano, concedo, e eu também tem dias que sou (e já ouvi dizer que até os banqueiros têm famílias... mas nessa só acredito quando vir fotografias). E o homem estava seguramente carregadinho de boas intenções, é verdade (vaidade também mas, lá está, os comandantes-homens tendem a ser homens-comandantes).

Mas quantas gerações tiveram vidas mais tristes por causa destes iluminados presumidos que as tentaram 'libertar'? Essas prisões, esse sofrimento, não ensinam nada? Por muito que custe (sem ironia), não será melhor promover a evolução de todos do que forçar a revolução? Sobretudo se liderada pelos que não têm dúvidas e, quando se enganam, desatam à fuzilada?

Mesmo que o amor, a educação, o crescimento, a libertação, sejam inerentemente violentos - e parece-me cada vez mais que sim; mas é outra história, não?

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segunda-feira, abril 20, 2009

Weekend 

- I made yogurt at home (nature, strawberry, and orange, nuts and honey :) and am now a renowned yogurt chef
- I reluctantly went to the supermarket... and ended up buying long-needed football socks
- I saw 'dr Strangelove' again and 'On the beach' for the first time, and had an 'Atomic café' interlude plus dinner (straight from a can, as if we were in a shelter, and with true champagne, as if we were really celebrating the end of the world)
- I took a few photos with my oldie, fancy, arty, 2nd hand non-digital camera
- I ate a delicious big breakfast-going-for-brunch in the sun (couple of eggs, sunny side up - of course -, homemade yogurt, fresh bread and butter, hot black coffee)
- I read the Times on Sunday (always good to read the paper but next time I'll choose some other one)
- I planted 3 different sets of flowers in 2 vases
- I thoroughly cleaned a cupboard, dust bin and dishwasher
- I finished a report for work
- I ran 15,5 km in 1h28
- I did 2 washes of clothes and cleaned the cats' pot

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domingo, abril 19, 2009

Who indeed ? 

Esta coisa estava-me endereçada e começava assim:

"Who does not live surrounded by Gypsum ?

Who has not seen hotels and public institutions whose interiors are shaped into arches and curves made of plasterboards and plaster creating a pleasing environment ?
[...]
Furthermore, Gypsum is a magic product..."

Ao que parece, a tal da realidade a ultrapassar a tal da ficção.

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sexta-feira, abril 17, 2009

Cenas europeias 

http://sorumbatico.blogspot.com/2009/04/o-tratado-de-lisboa-e-o-referendo.html

Este texto é um conjunto de generalizações gratuitas e sem fundamento, uma decepção.
As instituições da EU não são irresponsáveis, burocráticas e corruptas. Ou não o são mais do que as nacionais. Na verdade, pode argumentar-se que o são bem menos.
Não sendo, seguramente, perfeitas, não se opõem à pluralidade de pensamento; pelo contrário, são muitas vezes as suas defensoras ad nauseam (motivando então queixas de inoperância, lentidão e desperdício…).
Bem para além da distribuição de fundos, contribuíram, a anos-luz do que fez qualquer dos governos portugueses, para saltos de gigante no desenvolvimento e protecção do ambiente, saúde pública, segurança no trabalho, reciclagem, direitos dos consumidores, participação das ONG nos processos de decisão, tolerância, defesa das minorias e inclusão social; para não falar em critérios de rigor, transparência e accountability, áreas nas quais os portugueses raramente ganharam renome.
É sempre possível encontrar motivos de ridículo; mas se o preço a pagar por estes atalhos de progresso é não termos colheres de pau e galheteiros nos restaurantes (essas graves perdas para a identidade nacional…), talvez o negócio não nos tenha sido assim tão desvantajoso…
O facto de nos debatermos actualmente com a necessidade de rever os mecanismos de controlo democrático (que, lembre-se, são definidos pelos governos nacionais e não por qualquer Frankenstein escondido em Bruxelas), agravado pela desrespeitosa condução dos referendos, nada obsta ao anterior.
Em muitas áreas (sem ingenuidade ou provincianismo), quem nos dera ser ainda menos diferentes dos nossos vizinhos; toda a ajuda para tal, incluindo a das instituições europeias, deveria ser bem vinda. Sem qualquer contradição, essa seria uma mais eficiente forma de contribuir para que todos possamos continuar a pensar e ser de forma diversa.

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terça-feira, abril 14, 2009

Knowing 

http://www.knowing-themovie.com/

Há sempre uma pérola e, desta vez, é uma conversa entre dois professores do MIT, em que um se refere a uma amiga como tendo "Ph double Ds".

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Árvores 

http://o-jacaranda.blogspot.com/2009/04/crise-e-excepcao.html

É verdade que devemos ser flexíveis e tratar de igual forma o que é igual e de forma diversa o que é diferente. Por outras palavras (e mesmo se a legislação já prevê instrumentos de flexibilidade), situações de crise podem pedir respostas anormais.
Mas, ao assim justificar e institucionalizar a criação de trabalhos (e cidadãos) de 1ª (os do passado) e de 2ª (os de resposta à crise), não estaremos a desistir de valores fundamentais de justiça e equidade? Não é exactamente nos momentos difíceis que mais nos devíamos lembrar dos princípios?
Preferiria uma solução em que todos fossem proporcionalmente chamados a abdicar de algo para o benefício de todos (mas em primeiro lugar daqueles que estão agora na margem). Por exemplo, um desconto adicional temporário, proporcional ao salário, consignado (porque já não confiamos no Estado para decidir do uso dos nossos impostos) a reduzir os encargos (das empresas) ao criar novos empregos.
Algumas sociedades escolhem pagar (mais) para ter um maior nível de protecção social; outras aceitam uma menor rede de segurança por contraponto a pagar menos impostos. Nós começámos por tentar ter a segurança sem aceitar pagar o respectivo preço… e chegámos tristemente a uma situação em que já pagamos mais que outros, sem ter as equivalentes garantias…
Talvez se possa também agendar desde já um momento para nos decidirmos e responsabilizarmos, individual e colectivamente, sobre o que fazer depois d(e mais est)a crise; nomeadamente, para conscientemente decidir se podemos e queremos pagar o (crescente) preço de (quais) direitos.

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sexta-feira, abril 10, 2009

'til you make it 

"I adamantly believe that you have to fake it 'til you make it".

Therese Borchard, 12 depression busters

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Primavera e candeeiro 

"Eram músicos falhados: sem grande arte, com pouco dinheiro e sem fama. Deviam ser resignados ou revoltados. Espero que fossem revoltados: é menos triste. Um homem revoltado, mesmo ingloriamente, nunca está completamente vencido. Mas a resignação passiva, a resignação por ensurdecimento progressivo do ser, é o falhar completo e sem remédio. Mas os revoltados, mesmo aqueles a quem tudo - a luz do candeeiro e a luz da Primavera - dói como uma faca, aqueles que se cortam no ar e nos seus próprios gestos, são a honra da condição humana. Eles são aqueles que não aceitaram a imperfeição. E por isso a sua alma é como um grande deserto sem sombras e sem frescura onde o fogo arde sem se consumir".

Sophia de Mello Breyner Andresen, Praia, Contos Exemplares

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terça-feira, abril 07, 2009

Urban development 

But I am guessing it is a bitter sweet feeling, like when they change the area codes in telephone numbers... part of us was with those other figures, with that old scary factory...

Our favourite Cameron says that we should all marry unwed terminal cancer patients as nobody should die alone, leaving no grief, no sadness behind; I guess not even memories should die alone ?

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segunda-feira, abril 06, 2009

Rolar 

Gran Torino

O homem é um excelente actor e realizador. Ponto.

Mas, desta vez - e o pecado capital deve ser meu - achei que faltava subtileza ao filme.

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