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sexta-feira, fevereiro 26, 2010

Ainda 

"We quote an American prison psychiatrist who goes so far as to say he’s never seen a serious act of violence that wasn’t provoked by loss of face or humiliation, and so on.

And in more unequal societies, status matters even more. People judge each other more by status. There’s more insecurity. And people at the bottom are more often excluded from the markers of status, the jobs and housing and cars, so they become even more touchy about how they’re seen.
[...]
It’s important to realize how rapidly our inequality has grown, and how different our societies used to be. Inequality isn’t some entrenched characteristic. It’s become much worse since the 1970s.

And we can shift things back."

Kate Pickett e Richard Wilkinson falando do seu livro The Spirit Level ao Boston Globe

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terça-feira, fevereiro 23, 2010

Roubado 

Agora falando sério
Eu queria não mentir
Não queria enganar
Driblar, iludir
Tanto desencanto

E você que está me ouvindo
Quer saber o que está havendo
Com as flores do meu quintal?
O amor-perfeito, traindo
A sempre-viva, morrendo
E a rosa, cheirando mal

Agora falando sério
Preferia não falar
Nada que distraísse
O sono difícil
Como acalanto
Eu quero fazer silêncio
Um silêncio tão doente
Do vizinho reclamar
[...]
Agora falando sério
Eu queria não cantar
Falando sério
Agora falando sério
Eu queria não falar
Falando sério

Chico Buarque, Agora Falando Sério, 1970

Não gosto da melodia, que não me parece nada adequada à letra.
E não gosto nada da letra, por me parecer tão adequada à vida.

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Trabalho 

Um excelente mote para a revolução porque, onde há injustiça, há lugar para o comunismo (é pena que o inverso tenha sido ainda mais verdadeiro);

mas digamos então que onde há injustiça, há lugar para o ideal;

e comece-se com uma ode ao trabalho digno, um elogio do esforço em liberdade, um poema à justiça.

http://tripnaarcada.blogspot.com/2010/02/henry-miller-tropico-de-capricornio.html

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sábado, fevereiro 13, 2010

À Maradona 

Vi um Pic cendré no meu jardim.

http://fr.wikipedia.org/wiki/Pic_cendr%C3%A9

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sexta-feira, fevereiro 12, 2010

Patrick Leigh Fermor, A Time of Gifts

[muito bem escrito, à altura da história, que é a de um rapaz de 17 anos que decide ir a pé de Roterdão a Constantinopla, nos anos 30, com nada mais do que uma mochila às costas e um par de edições dos clássicos na mão, dormindo ora em casa de camponeses, ora de uma desvanecente classe de aristocratas, trocando impressões em várias línguas e dialectos, namorando aqui e ali, assistindo ao crescer do nazismo na Alemanha, vivendo mil pequenas aventuras...mesmo se o estilo descritivo às vezes já se coaduna mal com o nosso ritmo de hoje...]

W. Stanley Moss, Ill Met by Moonlight

[como se não bastasse a aventura acima, o nosso Patrick vai mais tarde fazer parte dos Special Operations Executive (como o conferencista de ontem), apoiar a resistência à ocupação alemã de Creta e participar numa das mais incríveis operações militares da segunda guerra mundial: a emboscada e captura do general alemão Kreipe, em 1944, e a sua passagem sorrateira, depois de uma travessia de duas semanas pelas montanhas, para o Cairo; esta história foi vertida em livro pelo seu amigo Stanley Moss]

E, cereja no topo do bolo, veja-se este episódio ocorrido a meio da operação, o melhor da natureza e criação humanas preservado para além da barbárie da guerra, nobre, cavaleiresco, trazido de tempos que já não existem... e também, por tudo isso, profundamente surreal:

"In his book, A Time of Gifts, Leigh Fermor describes [...]: "It was a time of anxiety and danger; and for our captive, of hardship and distress. During a lull in the pursuit, we woke up (April 30) among the rocks just as a brilliant dawn was breaking over the crest of Mount Ida. We had been toiling over it through snow and then rain, for the last two days.Looking across the valley at this flashing mountain-crest, the general murmured to himself: Vides ut alta stet nive candidum Soracte . . . You see how Soracte stands white with deep Snow . . .It was one of the ones I knew! I continued from where he had broken off: . . . nec jam sustineant onus Silvae laborantes, geluque Flumina constiterint acuto, And the laboring trees no longer bear their Burden, and rivers have become frozen Because of the piercing cold, and so on through the remaining five stanzas to the end.The general’s blue eyes had swiveled away from the mountain top to mine – and when I’d finished, after a long silence, he said: “Ach so, Herr Major!” “Ah, yes, Major!” It was very strange. As though, for a long moment, the war had ceased to exist. We had both drunk at the same fountains long before; and things were different between us for the rest of our time together".

Que recheio magnífico tiveream estas vidas, que - quase paralizante - inspiração.

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quinta-feira, fevereiro 11, 2010

Fala por ti 

Somos menos tolerantes nos outros para com aqueles defeitos que reconhecemos em nós próprios.

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Cenas 

I hate partings; that's why I've decided never to.

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sábado, fevereiro 06, 2010

AM / PM 

Antes de M / Pós M

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quinta-feira, fevereiro 04, 2010

Era uma vez... 

... tinha eu 6 anos, ou coisa que o valha, desliguei o quadro da luz e salvei o meu padrinho de ser electrocutado.

Não é que esteja a contar mas, sei lá, não vá alguém lá em cima ser tão esquecido como eu sou cá em baixo...

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quarta-feira, fevereiro 03, 2010

Pelo menos... 

... já tenho o título do livro

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Common misspellings 

A vida em Marte / A vida em Marta

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terça-feira, fevereiro 02, 2010

Típico 

"Tens uma maneira... reflectida de esquiar".

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