<$BlogRSDUrl$>

quinta-feira, outubro 20, 2011

Bruxelas 

Depois de lá passarem 25 anos, uma vida, não querem ficar, sentem que permanecem estrangeiros.

Porque é essa a tecitura da cidade? Porque os locais os fazem assim sentir? Porque podem dar-se ao luxo de não se adaptar?

0 comments

Post a Comment

O rio debaixo 

A consciência dá-nos, por vezes, um olhar sobre o que se passa debaixo, um vislumbre da acção interna. Mas o que realmente se passa cá é o desconhecido.

Quando algo sai, temos a surpresa quotidiana do pensamento reconhecido, ou trazem-nos o que queremos lembrar sem que realmente façamos algo, ou agradecem os poetas às musas que fazem essas pontes.

0 comments

Post a Comment

Gyaku gire 

"There is a Japanese term for such hostility: gyaku gire, literally 'reverse rage'.

The phrase refers to a situation in which someone who isn't in a position to be mad unfurls fury.

In other words, I was the one who should be irate, having had my papers lost, but instead the man in the office at fault was yelling at me".

Kumiko Makihara, International Herald Tribune, 8-9 October

0 comments

Post a Comment

quarta-feira, outubro 05, 2011

Veil of ignorance 

"...John Rawls, whose Theory of Justice develops the notion of social contract initiated by Locke and Rousseau centuries ago. Rawls invites readers to consider what agreement individuals might reach behind a 'veil of ignorance', in which they have no knowledge of the economic or social position they will occupy in society.

Rawls argues that risk averse individuals will choose an egalitarian economic order. The individualistic, contractarian approach is followed by others, such as Robert Nozick, who use it to reach more conservative conclusions".

Financial Times, 28/9/2011

0 comments

Post a Comment

Uma questão muito prática 

"É uma chatice mas a verdade é que as coisas boas só nos acontecem se formos bons. Bons?

É mais se formos honestos, não uma honestidade de cumprir a lei... - eu cá era capaz de profanar uma campa e de roubar os dois olhos de um morto se achasse que isso me dava gozo por um dia - , mas uma honestidade para connosco.

Tudo menos ser-se cobarde, fingido, um bandido emocional, uma puta: preferia ter cancro a um coração falso.

O que não tem nada de beato, é uma questão muito prática. O cancro pode matar, mas a alternativa de certeza que mata.

Oh, que se lixe, passa-me a guitarra que eu canto-te um fado num português impecável".

Truman Capote, Breakfast at Tiffany's

0 comments

Post a Comment

Nada de terrível pode acontecer ali 

"Descobri que o que me faz melhor é apanhar um táxi e ir até ao Tiffany's. Fico logo mais calma com a serenidade e o ar digno que aquilo tem.
Não há nada de realmente terrível que nos possa acontecer ali, com aqueles homens de fatos janotas, e o cheiro fantástico da prata e das carteiras de crocodilo.
Se eu encontrasse um sítio da vida real que me fizesse sentir como o Tiffany's, não hesitava em comprar mobília e dar um nome ao gato".

Truman Capote, Breakfast at Tiffany's

0 comments

Post a Comment

Like Lia 

"Agarrou no gato e atirou-o para cima do ombro, onde o animal se quedou empoleirado com o equilíbrio de um pássaro, as patas enredadas no cabelo dela como se tricotasse..."

Truman Capote, Breakfast at Tiffany's

0 comments

Post a Comment

terça-feira, outubro 04, 2011

Mobile home 

Por isso é que eu gosto tanto de autocaravanas.

Ninguém fica atrás, sozinho.

0 comments

Post a Comment

This page is powered by Blogger. Isn't yours?