sexta-feira, dezembro 31, 2004
Praxe 2
Bom Ano Novo!
E bom ano velho e bom tudo o que for aparecendo no meio.
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E bom ano velho e bom tudo o que for aparecendo no meio.
Sublinhar
"Ninguém se julga na obrigação de justificar o tempo que recebeu, apesar de este ser o único bem que, por maior que seja a nossa gratidão, nunca podemos restituir."
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Roubado do Abrupto
"Nada nos pertence (...), só o tempo é mesmo nosso. A natureza concedeu-nos a posse desta coisa transitória e evanescente da qual quem quer que seja nos pode expulsar. É tão grande a insensatez dos homens que aceitam prestar contas de tudo quanto - mau grado o seu valor mínimo, ou nulo, e pelo menos certamente recuperável - lhes é emprestado, mas ninguém se julga na obrigação de justificar o tempo que recebeu, apesar de este ser o único bem que, por maior que seja a nossa gratidão, nunca podemos restituir."
Lúcio Aneu Séneca , Cartas a Lucílio (Carta 1)
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Lúcio Aneu Séneca , Cartas a Lucílio (Carta 1)
quinta-feira, dezembro 30, 2004
Uma nota mais
Será preciso dizer que era também interessante a avifauna da audiência?
Às vezes tão formatado e ampliado o espécime sentado, como o do écran.
Incluindo yours truly, pela negativa. Talvez daí também a razão do post.
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Às vezes tão formatado e ampliado o espécime sentado, como o do écran.
Incluindo yours truly, pela negativa. Talvez daí também a razão do post.
Cremaster
Cremaster. Cremaster 4 e 5. De 1994 e 1997.
Cremaster 4
Que novidade.
No espectador, impele à procura (é inescapável?) de compreensão, sentido, relação de causalidade.
Talvez seja melhor não tentar e gozar apenas a beleza visual e o bizarro das situações: um homem ligeiramente cruzado com um animal, que sapateia, rodeado de ninfas, até romper o chão, enquanto duas duplas de motoqueiros cruzam a ilha de Man, dando à luz pequenas bolas de massa orgânica.
Faz sentido? E precisa?
Um tudo-nada repetitivo, em especial as cenas das motas (mas, mental note, há que visitar a ilha de Man).
Cremaster 5
Inesperada Ursula Andress, como rainha-cantora lírica, com um belo conjunto de ampolas de vidro no penteado. À la princesa Donut-Leia, da Guerra das Estrelas, apenas muito melhor, ainda para mais rodeada de uma guarda suíça de expressão oriental.
A imagem do cavalo a calcorrear lentamente a ponte, à noite, é fantástica, assim como o descanso do homem-estátua no pedestal. E que belas, as imagens dos folhos negros, dos olhos, dos reflexos, das danças subaquáticas, do recorte de um alvo corpo humano contra a noite e um cavalo negro. O esvoaçar das pombas, penteadas como se fossem pavões (eram pombas, não eram?), contra os balneários termais, apesar de truque fácil (?), merecia estar guardado em filme. E felizmente está.
Assim como as próteses de aspecto orgânico que modelam e ampliam a estranheza das criaturas (era então mesmo preciso ligar tantos fios e sucos às partes escrotais das criaturas? ah, claro, a eterna ligação próxima arte-sexo-vida-morte...).
A música foi feita à medida mas, estranhamente, perde-se as palavras. Deve ser do play-back. Ou do húngaro. Ou de nenhum.
E, bem, o nome é tão bom que quase basta por si e não me espanta que venha servindo desde os anos 90. Diga você também: Cremaster. E, lembre-se, tem 10 anos.
E veja: www.cremaster.net
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Cremaster 4
Que novidade.
No espectador, impele à procura (é inescapável?) de compreensão, sentido, relação de causalidade.
Talvez seja melhor não tentar e gozar apenas a beleza visual e o bizarro das situações: um homem ligeiramente cruzado com um animal, que sapateia, rodeado de ninfas, até romper o chão, enquanto duas duplas de motoqueiros cruzam a ilha de Man, dando à luz pequenas bolas de massa orgânica.
Faz sentido? E precisa?
Um tudo-nada repetitivo, em especial as cenas das motas (mas, mental note, há que visitar a ilha de Man).
Cremaster 5
Inesperada Ursula Andress, como rainha-cantora lírica, com um belo conjunto de ampolas de vidro no penteado. À la princesa Donut-Leia, da Guerra das Estrelas, apenas muito melhor, ainda para mais rodeada de uma guarda suíça de expressão oriental.
A imagem do cavalo a calcorrear lentamente a ponte, à noite, é fantástica, assim como o descanso do homem-estátua no pedestal. E que belas, as imagens dos folhos negros, dos olhos, dos reflexos, das danças subaquáticas, do recorte de um alvo corpo humano contra a noite e um cavalo negro. O esvoaçar das pombas, penteadas como se fossem pavões (eram pombas, não eram?), contra os balneários termais, apesar de truque fácil (?), merecia estar guardado em filme. E felizmente está.
Assim como as próteses de aspecto orgânico que modelam e ampliam a estranheza das criaturas (era então mesmo preciso ligar tantos fios e sucos às partes escrotais das criaturas? ah, claro, a eterna ligação próxima arte-sexo-vida-morte...).
A música foi feita à medida mas, estranhamente, perde-se as palavras. Deve ser do play-back. Ou do húngaro. Ou de nenhum.
E, bem, o nome é tão bom que quase basta por si e não me espanta que venha servindo desde os anos 90. Diga você também: Cremaster. E, lembre-se, tem 10 anos.
E veja: www.cremaster.net
terça-feira, dezembro 28, 2004
Unter den Linden
0 commentsEduard Gaertner
Pintor alemão, 1801-1877
Também esteve em Berlim.
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Também esteve em Berlim.
segunda-feira, dezembro 27, 2004
Fight
You are not what you own
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Lupa
Ceci n’est-ce pas une fontaine, Monsieur Duchamp
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Exercícios
0 commentsquinta-feira, dezembro 23, 2004
Tem de ser, é da praxe
Feliz Natal!
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quarta-feira, dezembro 22, 2004
Um passo para a frente, dois para trás
Ou melhor, sejamos positivos,
Um passo para trás, dois passos para a frente!
Ah, bom país o nosso...
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Um passo para trás, dois passos para a frente!
Ah, bom país o nosso...
terça-feira, dezembro 21, 2004
Cartão de milhas
Fantástico cartão de fidelidade do blog, com direito a
Desconto de 0%!
Apareça na festa de lançamento e inscreva-se, contra uma suave contribuição mensal.
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Desconto de 0%!
Apareça na festa de lançamento e inscreva-se, contra uma suave contribuição mensal.
segunda-feira, dezembro 20, 2004
Doce Lia
0 commentsDoce Lua
0 commentsDa Finlândia
Uma delícia, para matar saudades.
E é mesmo verdade :)
http://www.helsinginsanomat.fi/english/extras/toolong
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E é mesmo verdade :)
http://www.helsinginsanomat.fi/english/extras/toolong
Funciona!!!!!!!!
Este blog recebeu uma fantástica melhoria, que nos deixa a todos radiosos!
Deleitai-vos com a fotografia número uno, Copenhaga.
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Deleitai-vos com a fotografia número uno, Copenhaga.
sexta-feira, dezembro 17, 2004
100_27.jpg
0 commentsFlickr
0 commentsquinta-feira, dezembro 16, 2004
Guerras santas
Dentro do Iraque, as divisões políticas vão seguir as divisões religiosas.
Xiitas e sunitas, cada um a votar para seu lado.
Cá fora, cristãos e muçulmanos ameaçam seguir o exemplo.
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Xiitas e sunitas, cada um a votar para seu lado.
Cá fora, cristãos e muçulmanos ameaçam seguir o exemplo.
quarta-feira, dezembro 15, 2004
Rally paper
Leipzig, Dresden, Montanhas Harz, Lubeck, Trellenborg e Ystat (Suécia), Copenhaga, Rostock, Berlin. 2500 km de carro com GPS.
Café mais antigo da Europa onde se sentou o Goethe; centro histórico reconstruído depois de devidamente arrasado pelas bombas incendiárias aliadas; bruxas, paisagens naturais, casas de madeira patrocinadas pela Unesco; cidade murada hanseática com chegada à noite, barco-hotel com jacuzzi e sauna (gozados!), cinema (saí a meio, cenas de boxe com a inacreditável rapariga do Sleepless in Seatle, que erro de casting); uma senhora de 70 anos com um inglês irrepreensível, a ponte-túnel de Malmo; a bela Copenhaga, cheia de gente na rua ao frio; Berlim de passagem - é a segunda vez mas merece ainda retorno, sugiro Portas de Bradenbugo, seguindo o Frederico Guilherme, rei soldado, Napoleão, Hitler e os Aliados, olhar para o Anjo, descer para Potsdamer Platz para ver o centro Sony, virar à esquerda para a topografia do terror (ruínas da sede da Gestapo), Check-point Charlie, um clássico ainda para esta geração, Gendarmenplatz, com duas igrejas fronteiras, para hugenotes e alemães de outros quadrantes protestantes, a regresso à imperial Unter den Linden, para desenbocar na catedral e no palácio do povo da DDR; um saltinho mais para ver Alexander Platz e subir para a zona das livrarias. De carro, não perder a Karl-Marx Allee, um delírio de km e de prédios de 300 m de comprimento.
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Café mais antigo da Europa onde se sentou o Goethe; centro histórico reconstruído depois de devidamente arrasado pelas bombas incendiárias aliadas; bruxas, paisagens naturais, casas de madeira patrocinadas pela Unesco; cidade murada hanseática com chegada à noite, barco-hotel com jacuzzi e sauna (gozados!), cinema (saí a meio, cenas de boxe com a inacreditável rapariga do Sleepless in Seatle, que erro de casting); uma senhora de 70 anos com um inglês irrepreensível, a ponte-túnel de Malmo; a bela Copenhaga, cheia de gente na rua ao frio; Berlim de passagem - é a segunda vez mas merece ainda retorno, sugiro Portas de Bradenbugo, seguindo o Frederico Guilherme, rei soldado, Napoleão, Hitler e os Aliados, olhar para o Anjo, descer para Potsdamer Platz para ver o centro Sony, virar à esquerda para a topografia do terror (ruínas da sede da Gestapo), Check-point Charlie, um clássico ainda para esta geração, Gendarmenplatz, com duas igrejas fronteiras, para hugenotes e alemães de outros quadrantes protestantes, a regresso à imperial Unter den Linden, para desenbocar na catedral e no palácio do povo da DDR; um saltinho mais para ver Alexander Platz e subir para a zona das livrarias. De carro, não perder a Karl-Marx Allee, um delírio de km e de prédios de 300 m de comprimento.
quinta-feira, dezembro 02, 2004
Carl Cox
Imagino que possa ser óptimo mas não houve estomâgo para o esperar, qual noiva, até às 06h.
Pese embora esse facto, e como dizia sabiamente o meu primo, a avaliação da experiência ganha com o tempo que passa. Isto é: gosta-se mais hoje do que ontem, parece-me (até porque, entretanto, já pude dormir).
- Pessoas e mais pessoas, apinhadas a dançar, parece familiar? E é. Viradas para a mesa-palco do DJ, fazendo da performance verdadeiro concerto? Mais original.
- Interacção homem-homem e homem-máquina, sendo que as ideias se confundem facilmente naqueles ritmos: o DJ faz esperar o povo dançarino, a audiência aplaude e pede bis, apita (literalmente), abana o capacete (como não?), levanta os braços e prepara o antecipado reforço da pressão da batida
- Predominam os convivas mais ou menos isolados (com grande envolvimento na música), com domínio masculino
- Presença intimidante de alguns estereótipos: boné, fato de treino, camisa e ténis de marca desportiva cara, com enfâse no cara, telemóvel de última geração em constante uso, fio de ouro, brinco na orelha; muito menos jovens universitários new wave do que pensei à partida
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Pese embora esse facto, e como dizia sabiamente o meu primo, a avaliação da experiência ganha com o tempo que passa. Isto é: gosta-se mais hoje do que ontem, parece-me (até porque, entretanto, já pude dormir).
- Pessoas e mais pessoas, apinhadas a dançar, parece familiar? E é. Viradas para a mesa-palco do DJ, fazendo da performance verdadeiro concerto? Mais original.
- Interacção homem-homem e homem-máquina, sendo que as ideias se confundem facilmente naqueles ritmos: o DJ faz esperar o povo dançarino, a audiência aplaude e pede bis, apita (literalmente), abana o capacete (como não?), levanta os braços e prepara o antecipado reforço da pressão da batida
- Predominam os convivas mais ou menos isolados (com grande envolvimento na música), com domínio masculino
- Presença intimidante de alguns estereótipos: boné, fato de treino, camisa e ténis de marca desportiva cara, com enfâse no cara, telemóvel de última geração em constante uso, fio de ouro, brinco na orelha; muito menos jovens universitários new wave do que pensei à partida