domingo, julho 31, 2011
A crise
"Um disparate, como é óbvio".
Álvaro Santos Pereira, Portugal na hora da verdade
O livro está pejado destas tiradas que, malgrado o diferente público alvo, ainda assim se estranham numa obra de um académico habituado à demonstração da evidência. Surpreende também a inocência e superficialidade de algumas análises.
(notas no meio de uma bateria assinalável de argumentação sustentada)
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Álvaro Santos Pereira, Portugal na hora da verdade
O livro está pejado destas tiradas que, malgrado o diferente público alvo, ainda assim se estranham numa obra de um académico habituado à demonstração da evidência. Surpreende também a inocência e superficialidade de algumas análises.
(notas no meio de uma bateria assinalável de argumentação sustentada)
Ao lado
"[Miterrand e Kohl] Nenhum tinha conhecimento ou até interesse pelas questões económicas ou monetárias, a não ser sobre o seu impacto político".
Mary Elise Sarotte, citada por Teresa de Sousa, Público de 24/7
Eu, acho que a ignorância não deve ser apresentada como um cumprimento, nem a visão como algo de contraditório com o conhecimento.
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Mary Elise Sarotte, citada por Teresa de Sousa, Público de 24/7
Eu, acho que a ignorância não deve ser apresentada como um cumprimento, nem a visão como algo de contraditório com o conhecimento.
Outro
Ele não é diferente. É apenas muito melhor que os outros.
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quarta-feira, julho 06, 2011
Piscando o olho a Asimov
"A arte, para este investigador psico-histórico..." [falando de Dvorák]
Para uma introdução à sociologia da arte, Carla Alexandra Gomes
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Para uma introdução à sociologia da arte, Carla Alexandra Gomes
Frost, revisited
And I - like the all lot of them - took the one less traveled by.
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Felicidades
Momento em Resende em que agarrei o lombo do pobre grande cão e o levantei, em braços, para fora da luta em que estava com o outro pobre - e menos grande - cão.
E mais pareceu ter sido eu a ser levantado, em consideração canina e humana.
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E mais pareceu ter sido eu a ser levantado, em consideração canina e humana.
Gatês italiano
Dove è il bubina?
Dove è il mio amore?
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Dove è il mio amore?
Mais há 15 do que há 7 anos
Fomos - um grupo de conhecidos divertidos, nem tão conhecidos assim - tomar banho, à noite, na praia de Leça.
Pergunto-me se queríamos mesmo tomar banho, à noite, na praia de Leça; ou se queríamos apenas - um dia - dizer-nos que tínhamos - um dia - tomado banho, à noite, na praia de Leça.
Mas poderei estar a ser rebuscado.
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Pergunto-me se queríamos mesmo tomar banho, à noite, na praia de Leça; ou se queríamos apenas - um dia - dizer-nos que tínhamos - um dia - tomado banho, à noite, na praia de Leça.
Mas poderei estar a ser rebuscado.
terça-feira, julho 05, 2011
Felicidades
Momentos em que, em sprint, corremos mais rápido que a solidão.
Que é paciente atleta de fundo.
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Que é paciente atleta de fundo.
segunda-feira, julho 04, 2011
É tudo à grande
"No momento em que o português é chamado a desempenhar qualquer papel importante, põe em jogo todas as suas qualidades de acção, abnegação, sacrifício e coragem e cumpre como poucos.
Mas se o chamam a desempenhar um papel medíocre, que não satisfaz a sua imaginação, esmorece e só caminha na medida em que a conservação da existência o impele".
Jorge Dias, em Os portugueses, de Barry Hatton
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Mas se o chamam a desempenhar um papel medíocre, que não satisfaz a sua imaginação, esmorece e só caminha na medida em que a conservação da existência o impele".
Jorge Dias, em Os portugueses, de Barry Hatton
Saudade celto-germano-árabe
"[[Jorge] Dias identificou três raízes na genealogia portuguesa que contribuíram com elementos para a 'saudade':
o sonhador lírico celta dado à expressão poética e ao sentimento religioso; a ansiedade faustiana da herança germânica; e o fatalismo árabe".
Os portugueses, Barry Hatton
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o sonhador lírico celta dado à expressão poética e ao sentimento religioso; a ansiedade faustiana da herança germânica; e o fatalismo árabe".
Os portugueses, Barry Hatton
Fine line
"Embora os portugueses sejam instintivamente tolerantes e adaptáveis, não podem descartar a possibilidade de serem demasiado tolerantes e demasiado adaptáveis, quando continuam a aceitar coisas que são inaceitáveis, ou a tolerar o intolerável.
Após gerações de repetição, tendem a aceitar o bizarro como perfeitamente normal.
Existe uma fina linha de separação entre o talento da adaptabilidade e os perigos da aceitação complacente.
Em vez de lutarem por um ideal comum, os portugueses, ao serem coniventes e adaptados, quando seria do seu interesse serem rigorosos e exigentes, concedem a sua benção tácita a circunstâncias ultrajantes".
Os portugueses, Barry Hatton
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Após gerações de repetição, tendem a aceitar o bizarro como perfeitamente normal.
Existe uma fina linha de separação entre o talento da adaptabilidade e os perigos da aceitação complacente.
Em vez de lutarem por um ideal comum, os portugueses, ao serem coniventes e adaptados, quando seria do seu interesse serem rigorosos e exigentes, concedem a sua benção tácita a circunstâncias ultrajantes".
Os portugueses, Barry Hatton
Perfeito
Portugal é "um pacífico colectivo de pessoas revoltadas".
Miguel Torga
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Miguel Torga
domingo, julho 03, 2011
Too kind
"Graças à proverbial decência do povo português, a emergência não se transformou numa crise".
[...]
"Um bom português nunca está de acordo".
Os portugueses, Barry Hatton
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[...]
"Um bom português nunca está de acordo".
Os portugueses, Barry Hatton
Nada surpreende
"... as antigas instalações da polícia secreta no bairro do Chiado, em Lisboa, em cujas infames celas milhares de suspeitos foram torturados, foram transformadas em apartamentos de luxo, em 2007".
Os portugueses, Barry Hatton
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Os portugueses, Barry Hatton
Santo Deus
"Portugal é um país conservador, paternalista e - Deus seja louvado - 'atrasado', termo que eu considero mais lisonjeiro que pejorativo".
Salazar
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Salazar