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segunda-feira, junho 07, 2004

Budas e afins no teatro 


Uma mulher de 68 anos, um aneurisma, uma vida sexual cheia, para dizer o mínimo.
Um cenário simples, uma cadeira, uma mesa, um copo de whisky, gelo e algumas luzes.

Em discurso directo, a espaços hilariante, dramático, sensível, bruto, libertador, constrangedor.
Faz-nos conter a respiração ou remexer na cadeira, de vontade, de inquietação, de mal-estar ou sacudidos pelo riso.

Parece-me que é ordinário, como pode convir ao tema, sem ser vulgar ou grosseiro.
A actriz leva o texto, estomâgo e estofo para as partes duras, olhos na plateia para puxar o riso de alívio.

Uma conversa de 1h40, para nos ajudar, dizem, e é verdade.
"A vida é foder": não é um soundbyte para apanhar a vossa atenção, é o resumo feito daquela experiência.

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