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quarta-feira, agosto 11, 2004

Amola tesouras 

Há um amola-tesouras aqui ao pé.
Parece-me que regressou mesmo agora das brumas do Avalon da Lisboa dos meus 10 anos, que não era assim tão brumosa, nem está assim tão longínqua. Apenas distante q.b. O amola-tesouras, esse sim, parece distante, olha-se e sabe-se que não ali vai estar muito tempo, em vários sentidos.

E, apesar de apreciar a penincilina, os frigoríficos e os novos modelos de iTunes, que todos mostram que progresso é bom e bem e andar para a frente com isso, ála que se faz tarde, e apesar ainda de me irritar com os saudosistas sem sentido, apesar de tudo isto, ainda me apetece agarrar no homem e não o deixar sair dali, não o deixar ir embora, para a família feliz e jantar que terá à espera em casa, que não tem de ser um miserável com uma vida tristemente poética.
Ou, se calhar, tem.

Não interessa. Vou ver se lhe tiro uma foto um destes dias.

Sim, mesmo que ele não queira, mesmo que não se sinta representante de uma época passada, nem tenha aprendido o ofício há mais de 5 dias, nem esteja triste, nem contente, por tudo mudar, aliás como sempre mudou e não pode deixar de o fazer.


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