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segunda-feira, agosto 23, 2004

Riddick 

Porque é que ao saltarmos para o futuro, levamos o passado connosco?
Naves espaciais com motores anti-gravidade e ligas hanseáticas, armas phasers e armaduras medievais, scanners galácticos e a moda da Veneza renascentista, conquistas de planetas e fragatas, flotilhas, Grandes Armadas.

Conflitos entre tiranias malvadas e federações democráticas mas realistas. O mal, desejando espalhar-se e tudo conquistar, o bem, com um campeão relutante.

Será que do fabrico do universo sabemos tão pouco que nos limitamos a repetir estupidamente uma fábula uma vez imaginada? Ou poderá ser que, pese embora a limitação do nosso entendimento, baste o sermos feitos da mesma matéria do universo, sermos universo, para nos permitir esta intuição repetida, este contar e recontar do avanço do mal e da luta de um Salvador?

Bem, boa realização, com efeitos muito bonitos, especialmente o movimento das naves e as armaduras dos mauzões. As cenas de luta são tão rápidas que se perdem, o que não é perda nenhuma. O Vin Diesel é um canastrão de primeira água e as trocas óculos-olhos, olhos-óculos são de fugir. Dispensavam-se também as cenas com a criancinha e mesmo com a Jack, que acrescenta muito pouco.


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