terça-feira, setembro 28, 2004
A vila
Os diálogos, melhor, os modos de falar são interessantes, de anacrónicos.
A reviravolta final para mim foi uma surpresa, apesar da caminhada da cega pela floresta me ter levantado a “suspension of disbelief”. Mas devia ter desconfiado, quando começaram a multiplicar-se os exemplos de parentes baleados.
Interessante como a floresta tem um aspecto tão diferente, antes e depois de se saber a história.
Temos de ser presos, isolados uns dos outros e enganados, para ser bons? Isso é Rousseau?
É preciso sairmos da cidade, dos problemas, dos números, para construir algo de puro numa pequena aldeia?
É o realizador quem aparece, quase no fim e à la Hitchcock, reflectido no vidro do armário dos medicamentos?
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A reviravolta final para mim foi uma surpresa, apesar da caminhada da cega pela floresta me ter levantado a “suspension of disbelief”. Mas devia ter desconfiado, quando começaram a multiplicar-se os exemplos de parentes baleados.
Interessante como a floresta tem um aspecto tão diferente, antes e depois de se saber a história.
Temos de ser presos, isolados uns dos outros e enganados, para ser bons? Isso é Rousseau?
É preciso sairmos da cidade, dos problemas, dos números, para construir algo de puro numa pequena aldeia?
É o realizador quem aparece, quase no fim e à la Hitchcock, reflectido no vidro do armário dos medicamentos?