terça-feira, novembro 16, 2004
Da nação
Em 1967, terminava assim uma missiva a Direcção-Geral dos Serviços Industriais:
"A bem da Nação, o engenheiro-chefe", tal de tal.
Mais do que o contexto fascista, do qual nos podemos abstrair, ainda me causou surpresa o articulado, a menção ao serviço público.
As fórmulas caem, como não pode deixar de ser, na banalidade, tornam-se ruído branco e deixamos de lê-las (o "melhores cumprimentos" que colocamos no final de uma carta já não significa, ou se pretende que signifique literalmente, muita coisa).
É por isso refrescante ler uma dessas fórmulas de forma diferente, ler "serviço à nação", ou ao povo, se preferirem.
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"A bem da Nação, o engenheiro-chefe", tal de tal.
Mais do que o contexto fascista, do qual nos podemos abstrair, ainda me causou surpresa o articulado, a menção ao serviço público.
As fórmulas caem, como não pode deixar de ser, na banalidade, tornam-se ruído branco e deixamos de lê-las (o "melhores cumprimentos" que colocamos no final de uma carta já não significa, ou se pretende que signifique literalmente, muita coisa).
É por isso refrescante ler uma dessas fórmulas de forma diferente, ler "serviço à nação", ou ao povo, se preferirem.