segunda-feira, novembro 22, 2004
Saco-plástico
Quem se lembrou da ideia foi um génio de marketing: juntar um saco ao jornal.
Se viesse com a Bola, era apenas mais um plástico para o lixo, olha a chatice.
Por oposição, o saco do Expresso reforça a ilusão da grandeza do conteúdo.
Mas o que permite fazer, isso sim, é encher o leitor de publicidade.
A começar com a do saco. E continuando depois com todos os suplementos que, noutra situação, nos recusaríamos carregar.
O benefício final é o da visibilidade. Ao longe, um Expresso debaixo do braço é um jornal. Mas, ao longe, um saco do Expresso, é ainda o Expresso.
O cartão do clube, como alguém disse (como não sei quem foi, digo "alguém", porque alguém terá sido).
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Se viesse com a Bola, era apenas mais um plástico para o lixo, olha a chatice.
Por oposição, o saco do Expresso reforça a ilusão da grandeza do conteúdo.
Mas o que permite fazer, isso sim, é encher o leitor de publicidade.
A começar com a do saco. E continuando depois com todos os suplementos que, noutra situação, nos recusaríamos carregar.
O benefício final é o da visibilidade. Ao longe, um Expresso debaixo do braço é um jornal. Mas, ao longe, um saco do Expresso, é ainda o Expresso.
O cartão do clube, como alguém disse (como não sei quem foi, digo "alguém", porque alguém terá sido).