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domingo, janeiro 28, 2007

On/Off, no Casino 

Ligar um interruptor para acender (ou apagar) um candeeiro noutra cidade.

Olhar para um quadro de plástico monocromático, ver o rasgo de pequenas lâmpadas no centro e, ao mover a cabeça, ser surpreendido pela palavra, abrupta, subliminal, escondida a cada paragem do movimento. Mas está lá e reaparece.

Uma sala escura, em que se desenhou carreiros de formigas nas paredes com tinta fluorescente. Há um foco luminoso que dispara sequencialmente, dando assim vida ao caminho, fazendo aparecer o passo mais recente enquanto o tempo dilui os anteriores.

Um projector de diapositivos que se pode ligar accionando um interruptor. A projecção faz-se para fora da própria sala, na verdade para fora do próprio museu, por uma frincha que comunica com uma janela coberta por uma tela. É para o lado de lá ver que o slide mostra uma palavra: 'nichts'. E assim é só de fora se pode aceder à mensagem; esta pode ser a do projector ou a da passividade do visitante mas, em qualquer dos casos, é 'nada'.

Uma lâmpada flutua numa bacia com água, por sua vez pendurada na parede como se fora um candeeiro. O interruptor faz passar a corrente pela água e liga a luz, acendendo também o bizarro em quem tal vê acontecer.

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