sábado, dezembro 19, 2009
More de Moore
Capitalism: a love story
Caveats:
- a responsabilidade individual é o contraponto necessário da liberdade; as dívidas não nascem sozinhas;
- o ethos de hoje (nos EUA?) é um de indulgência, de hedonismo, de não aceitação do sacrifício; quando alguém menos afortunado, sem conhecimentos financeiros, é aliciado pela propaganda, àquela permissividade social acrescenta-se um estado de vulnerabilidade que também predispõe ao endividamento; o jogo nunca esteve equilibrado.
Tirando estas duas notas, o filme descreve (de forma menos viciada que os seus anteriores) o mundo que temos. Está-nos tão perto, estamos tão habituados, que é fácil esquecermo-nos de que há algo fundamentalmente errado com a forma como temos vivido.
Tanto que me parece ainda mais motivo de espanto o de ter sido possível (por um breve momento da história da humanidade, desde o seu início pervertido) experimentar uma via diferente, radical e social; uma via socialista, comunista.
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Caveats:
- a responsabilidade individual é o contraponto necessário da liberdade; as dívidas não nascem sozinhas;
- o ethos de hoje (nos EUA?) é um de indulgência, de hedonismo, de não aceitação do sacrifício; quando alguém menos afortunado, sem conhecimentos financeiros, é aliciado pela propaganda, àquela permissividade social acrescenta-se um estado de vulnerabilidade que também predispõe ao endividamento; o jogo nunca esteve equilibrado.
Tirando estas duas notas, o filme descreve (de forma menos viciada que os seus anteriores) o mundo que temos. Está-nos tão perto, estamos tão habituados, que é fácil esquecermo-nos de que há algo fundamentalmente errado com a forma como temos vivido.
Tanto que me parece ainda mais motivo de espanto o de ter sido possível (por um breve momento da história da humanidade, desde o seu início pervertido) experimentar uma via diferente, radical e social; uma via socialista, comunista.