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quarta-feira, março 31, 2010

Control ? 

Jim Jarmusch resolveu manueloliveirar.

O mau:
- a história, propositada e desnecessariamente mantida apenas com uma lasca de senso;
- as falas, impossíveis, e os longos silêncios, posando por profundidade;
- as referências a filmes, autofágicas;
- a nudez, descabida e estupidificante;
- os pormenores urbanos em que se fixam, irritantes na presunção de terem encontrado "a alma das cidades";
- os detalhes, pretensos de carácter, bizarrias sem sentido (dois expressos, chávenas separadas);
- as imagens de vigília, da dança da reza, ou do helicóptero, repetições sem interesse;
- o facto de ser chato, muito, muito chato.

O que sobra:
- a arte, antecedendo, ou acompanhando, a vida; as coordenadas codificadas, aparentemente relacionadas com as salas do museu; as imagens dos quadros, reproduzidas nas cenas do filme;
- os seios, desalinhados;
- a lição; filmes em que se vê uma pessoa a andar são maus; filmes em que se vêem pessoas paradas também são maus; filmes com ambos os anteriores...

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