terça-feira, setembro 21, 2010
Pensemos que é verdade
"Do mesmo modo que ninguém é do Porto apenas porque aqui nasceu, trabalha ou vive.
Para se ser do Porto, quer se esteja no Algarve ou em Boston, tem de se tratar a liberdade por "tu", de se estar naturalmente imbuído da saudável rebeldia que impede a admissão de sujeições ainda que estas surjam embrulhadas em ternas blandícias.
O Porto significa autonomia, autogoverno dos assuntos que lhe são próprios, irrequietude perante os poderes externos. Estriba-se na memória milenar de uma cidade de comerciantes que se regia por leis e costumes locais, em que os nobres não podiam pernoitar e em que a pata suja da Inquisição nunca mandou. Muito ao contrário do resto do país.
A ideia do Porto sempre contrastou no cinzentismo generalizado de um país servil, desbarretado e passivo, deleitosa e incessantemente em estado de sujeição perante qualquer lógica centralista".
http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?opiniao=Carlos%20Abreu%20Amorim
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Para se ser do Porto, quer se esteja no Algarve ou em Boston, tem de se tratar a liberdade por "tu", de se estar naturalmente imbuído da saudável rebeldia que impede a admissão de sujeições ainda que estas surjam embrulhadas em ternas blandícias.
O Porto significa autonomia, autogoverno dos assuntos que lhe são próprios, irrequietude perante os poderes externos. Estriba-se na memória milenar de uma cidade de comerciantes que se regia por leis e costumes locais, em que os nobres não podiam pernoitar e em que a pata suja da Inquisição nunca mandou. Muito ao contrário do resto do país.
A ideia do Porto sempre contrastou no cinzentismo generalizado de um país servil, desbarretado e passivo, deleitosa e incessantemente em estado de sujeição perante qualquer lógica centralista".
http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?opiniao=Carlos%20Abreu%20Amorim