domingo, janeiro 13, 2019
Contra o Marcelo brasileiro
Quando alguém é pobre, é porque tem falta de dinheiro, não de carácter. Quando alguém está doente, é porque tem falta de saúde, não de esforço.
Quando alguém não tem sucesso, não é só falta de trabalho, é muitas apenas o fruto do infortúnio. (Todos estamos mais perto disso do que pode aparentar nos melhores momentos. Sucesso é a recompensa do nosso suor mas também, tantas vezes, da sorte e das oportunidades e apoios que tivemos. Invariavelmente, depende da sociedade e do esforço dos outros. O mais self dos made men usa escolas, hospitais, tribunais, e estradas que não construiu e que melhor ou pior o ajudam no dia-a-dia).
Quando alguém chama a atenção para as consequências sobre todos das acções do Estado ou de cada pessoa (seja obcecar com o que se passa na cama do vizinho, comprar armas, matar animais por desporto ou mesmo para comer, ou favorecer religiões) não é necessariamente proselitismo, pode ser um necessário apelo à responsabilidade, para que cada um reflicta e mude o que deve ser mudado para nos fazer evoluir.
Quando alguém procura calar os que pensam de forma diferente, censurar a televisão, impor fés ou usar o Estado para arranjar um emprego ou se enriquecer, não se pode dizer que é de esquerda ou de direita: infelizmente, ambas o fazem sem saciedade.
Quando alguém da direita faz um vídeo sem autocrítica, humildade ou compaixão, é exactamente tão mau como quando alguém da esquerda o faz.
0 comments
Quando alguém não tem sucesso, não é só falta de trabalho, é muitas apenas o fruto do infortúnio. (Todos estamos mais perto disso do que pode aparentar nos melhores momentos. Sucesso é a recompensa do nosso suor mas também, tantas vezes, da sorte e das oportunidades e apoios que tivemos. Invariavelmente, depende da sociedade e do esforço dos outros. O mais self dos made men usa escolas, hospitais, tribunais, e estradas que não construiu e que melhor ou pior o ajudam no dia-a-dia).
Quando alguém chama a atenção para as consequências sobre todos das acções do Estado ou de cada pessoa (seja obcecar com o que se passa na cama do vizinho, comprar armas, matar animais por desporto ou mesmo para comer, ou favorecer religiões) não é necessariamente proselitismo, pode ser um necessário apelo à responsabilidade, para que cada um reflicta e mude o que deve ser mudado para nos fazer evoluir.
Quando alguém procura calar os que pensam de forma diferente, censurar a televisão, impor fés ou usar o Estado para arranjar um emprego ou se enriquecer, não se pode dizer que é de esquerda ou de direita: infelizmente, ambas o fazem sem saciedade.
Quando alguém da direita faz um vídeo sem autocrítica, humildade ou compaixão, é exactamente tão mau como quando alguém da esquerda o faz.