segunda-feira, abril 29, 2019
Roubado
If you are middle class, they call you a champagne socialist
If you are working class, they say it's the politics of envy
If you wear leather shoes, they call you a hypocrite
If you don't, they call you a hippy.
Everyone, apparently, is disqualified from challenging the system.
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If you are working class, they say it's the politics of envy
If you wear leather shoes, they call you a hypocrite
If you don't, they call you a hippy.
Everyone, apparently, is disqualified from challenging the system.
quarta-feira, abril 24, 2019
O POC das maldades
Lembro-me de
pensar durante a primária que todas as maldades que fiz me deveriam ser feitas
de volta e de matutar como é que poderia "gerir” a coisa, talvez pedindo para
concentrar todo o sofrimento num segundo, para passar mais rápido.
Depois de pensar
muito no assunto, concluí que a única maneira justa seria viver exactamente a
vida de todos os que magoei, pelo menos na parte em que interagiram comigo.
Foi dessa forma que me converti ao budismo durante uma tarde inteira do ciclo
preparatório.
PS: aquele pensamento
mágico era imoral porque se baseava na reciprocidade maléfica (o que fizeres de
mau, apanhas de volta) e não no “dever fazer”, mas tinha a simplicidade e a
pureza da simpatia forçada, quer dizer, de forçar a ver o ponto de vista do
outro. Curiosamente, não me lembro de pensar nunca sobre a parte da
reciprocidade no bem. Era apenas um sistema de contabilidade para as maldades.
segunda-feira, abril 15, 2019
Fiambre
Há um gajo de auscultadores no comboio a
bombar música.
Irrita-me que a sociedade permita isto; que o estarmos em 1ª classe não me proteja (olha que fino estou); que prefira estar frustrado do
que ir falar com ele (que ideia horrorosa); acima de tudo, muito acima, que o
gosto do tipo seja tão atroz...
Daqui, soa a zumba misturada com música árabe,
com um dj a repetir “jambon, jambon, jambon", ahhhhhhhh...
Crítica literária
Acabei agora "Flow my tears, the policeman said".
Gostei da dureza das páginas do epílogo e da
referência à música do século XVII; gostei sobretudo da reflexão sobre a nossa
fundamental insegurança, a incapacidade de preservar (e dar valor) ao que temos
enquanto o temos.
Dito isto, a história não tem ponta por onde se lhe
pegue, quer dizer, a “explicação" para o que aconteceu não faz sentido nenhum; e as partes mais líricas, nunca um forte do PKD, são fraquinhas...
Esqueci-me! Também gostei disto: “‘Yes.’ Buckman nodded. ‘Now consider this.’ He paused a
moment to quietly fart, then continued, (...)”. Pergunto-me se algum outro autor alguma vez tratou assim
deste assunto; e pode imaginar-se de onde exatamente lhe veio a inspiração;
enfim, prova que há sempre pérolas escondidas.
Adapted
We live in a society. Living in society has benefits such as
smart phones, supermarkets and not having mountain lions running after you.
If you want the benefits of society, follow its rules. This means
behaving in a civilized manner on the road.
With this in mind, you may wish to take an introspective
look at your life to figure out why so few people like you.
terça-feira, abril 09, 2019
There is still time to be authentic
0 commentsquinta-feira, abril 04, 2019
Idiossincrasias
Non-paper
Partial General Agreement
Comitology committee
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