quinta-feira, novembro 30, 2006
Door sign
'Tirer avec douceur'
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To comfort the sorrowful
Spiritual works of Mercy
To counsel the doubtful
To instruct the ignorant
To admonish the sinner
To comfort the sorrowful
To forgive all injuries
To bear wrongs patiently
To pray for the living and the dead
Corporal works of Mercy
To feed the hungry
To give drink to the thirsty
To clothe the naked
To shelter the homeless
To visit the sick
To visit the imprisoned
To bury the dead
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To counsel the doubtful
To instruct the ignorant
To admonish the sinner
To comfort the sorrowful
To forgive all injuries
To bear wrongs patiently
To pray for the living and the dead
Corporal works of Mercy
To feed the hungry
To give drink to the thirsty
To clothe the naked
To shelter the homeless
To visit the sick
To visit the imprisoned
To bury the dead
terça-feira, novembro 28, 2006
Bubi
The cat that owns me is lying beside me.
Her blue eyes are half-closed; her fur is soft, warm and oh-so pleasing to touch. Her little paws rest one on top of the other; as if she were an Egyptian princess.
'I was hungry once', she seems to say. 'And not anymore'.
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Her blue eyes are half-closed; her fur is soft, warm and oh-so pleasing to touch. Her little paws rest one on top of the other; as if she were an Egyptian princess.
'I was hungry once', she seems to say. 'And not anymore'.
Roubado e bem
"Cities at night, I feel, contain men who cry in their sleep and then say Nothing. It’s nothing. Just sad dreams. Or something like that... Swing low in your weep ship, with your tear scans and your sob probes, and you would mark them.
Women – and they can be wives, lovers, gaunt muses, fat nurses, obsessions, devourers, exes, nemeses – will wake and turn to these men and ask, with female need-to-know, ‘What is it?’
And the men say ‘Nothing. No it isn’t anything really. Just sad dreams.’
Just sad dreams. Yeah: oh sure. Just sad dreams. Or something like that."
The Information, de Martin Amis
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Women – and they can be wives, lovers, gaunt muses, fat nurses, obsessions, devourers, exes, nemeses – will wake and turn to these men and ask, with female need-to-know, ‘What is it?’
And the men say ‘Nothing. No it isn’t anything really. Just sad dreams.’
Just sad dreams. Yeah: oh sure. Just sad dreams. Or something like that."
The Information, de Martin Amis
Nice chatting with you
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Roubado
Gay: What makes you so sad? You're the saddest girl I ever met.
Roslyn: You're the first man who's ever said that. I'm usually told how happy I am.
Gay: That's because you make a man feel happy.
Roslyn: I don't feel that way about you, Gay.
Gay: Don't get discouraged girl, you might.
The Misfits, John Huston, 1961 (escrito por Arthur Miller)
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Roslyn: You're the first man who's ever said that. I'm usually told how happy I am.
Gay: That's because you make a man feel happy.
Roslyn: I don't feel that way about you, Gay.
Gay: Don't get discouraged girl, you might.
The Misfits, John Huston, 1961 (escrito por Arthur Miller)
domingo, novembro 26, 2006
Nederlands Dans Theater
Silent screens
Da mesma forma que a comida nos preenche: com mais ou menos precisão, com maior ou menor prazer, combate-se o vazio. Combate-se a precisão.
O mundo lá fora, fora do casal que dança, está na projecção dos écrans; e, como na vida, o que está fora afecta o que está dentro e há portas e caminhos entre os espaços.
Mostram-nos uma janela, projectada no écran, e a luz que por ela entra é por sua vez projectada, percorre o contorno definindo sombras; um jogo duplo de janelas e sombras.
Os bailarinos vestem cores fortes e simples: preto, branco, um vermelho. Alguns treinam andares estranhos, esgares, bocas abertas. Outros dois equilibram-se de forma impossível, sem abraço, uma sobre o peito do outro. Equilibram-se. De forma impossível.
Dois seres entram no palco, vindos do corredor central da plateia; os corpos esguios, os cabelos colados à cabeça, o ângulo torcido e, sobretudo, o contraste do seu recorte negro com a poça de luz fazem parecer, do balcão onde estava, que eram sombras de Roswell a puxar-se para a cena.
O 'truque' dos écrans desaparece depois do início da peça, e ainda bem, porque liberta o espaço, literal e metaforicamente; reaparece no final, para terminar o desenho de um círculo, para nos indicar um fecho.
Grande parte da música foi Philip Glass, mais surpreendente pelo efeito de tristeza que me gerou.
Toss of dice
O título era mais prometedor, ligava-se ao poema 'One Toss of the Dice Never Will Abolish Chance - Un Coup de Dés Jamais n 'Abolira le Hazard) -, de Mallarmé; mesmo se não consegui prestar atenção a mais do que o primeiro verso...
A música era tão minimalista que, a dada altura, me lembrou tortura chinesa: ping-pausa-ping-pausa-ping.
Fiquei com mais tempo para, como sempre, tentar imaginar uma história por detrás dos movimentos. Ao ver os bailarinos alinharem-se em rigorosa distância entre si, pensei se seria uma chamada de atenção para a formatação social.
E, um segundo depois, pensei na dificuldade que é pensar e fazer pensar (qual o mais difícil), para além dos clichés...
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Da mesma forma que a comida nos preenche: com mais ou menos precisão, com maior ou menor prazer, combate-se o vazio. Combate-se a precisão.
O mundo lá fora, fora do casal que dança, está na projecção dos écrans; e, como na vida, o que está fora afecta o que está dentro e há portas e caminhos entre os espaços.
Mostram-nos uma janela, projectada no écran, e a luz que por ela entra é por sua vez projectada, percorre o contorno definindo sombras; um jogo duplo de janelas e sombras.
Os bailarinos vestem cores fortes e simples: preto, branco, um vermelho. Alguns treinam andares estranhos, esgares, bocas abertas. Outros dois equilibram-se de forma impossível, sem abraço, uma sobre o peito do outro. Equilibram-se. De forma impossível.
Dois seres entram no palco, vindos do corredor central da plateia; os corpos esguios, os cabelos colados à cabeça, o ângulo torcido e, sobretudo, o contraste do seu recorte negro com a poça de luz fazem parecer, do balcão onde estava, que eram sombras de Roswell a puxar-se para a cena.
O 'truque' dos écrans desaparece depois do início da peça, e ainda bem, porque liberta o espaço, literal e metaforicamente; reaparece no final, para terminar o desenho de um círculo, para nos indicar um fecho.
Grande parte da música foi Philip Glass, mais surpreendente pelo efeito de tristeza que me gerou.
Toss of dice
O título era mais prometedor, ligava-se ao poema 'One Toss of the Dice Never Will Abolish Chance - Un Coup de Dés Jamais n 'Abolira le Hazard) -, de Mallarmé; mesmo se não consegui prestar atenção a mais do que o primeiro verso...
A música era tão minimalista que, a dada altura, me lembrou tortura chinesa: ping-pausa-ping-pausa-ping.
Fiquei com mais tempo para, como sempre, tentar imaginar uma história por detrás dos movimentos. Ao ver os bailarinos alinharem-se em rigorosa distância entre si, pensei se seria uma chamada de atenção para a formatação social.
E, um segundo depois, pensei na dificuldade que é pensar e fazer pensar (qual o mais difícil), para além dos clichés...
Lex
Sê como és: o sol é bom,
o ar vivaz.
Do azul aos azuis, do verde aos verdes,
a terra é menina e o tempo rapaz.
Também tu és menina
(um bichinho rebelde, de tão natural!)
e correr descalça era mesmo o que querias,
mas seria indecente nesta capital...
E enquanto, doutro verde possuído,
em versos me explico, bem ou mal,
à primavera corres, já descalça,
por uma relva ideal!
Alexandre O'Neill
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o ar vivaz.
Do azul aos azuis, do verde aos verdes,
a terra é menina e o tempo rapaz.
Também tu és menina
(um bichinho rebelde, de tão natural!)
e correr descalça era mesmo o que querias,
mas seria indecente nesta capital...
E enquanto, doutro verde possuído,
em versos me explico, bem ou mal,
à primavera corres, já descalça,
por uma relva ideal!
Alexandre O'Neill
Azahar
Orange blossom
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quinta-feira, novembro 23, 2006
Pois
One can not ask an orange tree to grow apples.
So may be it is not the tree's fault.
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So may be it is not the tree's fault.
quarta-feira, novembro 22, 2006
Door 2
In foreign languages, it is true,
LOVE will give the right head way;
even if it may also hide the wanderers,
it will make route choice child's play.
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LOVE will give the right head way;
even if it may also hide the wanderers,
it will make route choice child's play.
segunda-feira, novembro 20, 2006
Bem roubado
Versos de uma canção dos Vaselines:
'Once I had a friend called Oliver Twisted
Who took life so slow that he occasionally missed it'
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'Once I had a friend called Oliver Twisted
Who took life so slow that he occasionally missed it'
domingo, novembro 19, 2006
God's gonna cut you down
0 commentsSlogans
0 commentsYamakasi
Esprit fort... yeah, whatever
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sexta-feira, novembro 17, 2006
Free diving
'China has been doing the environmental equivalent of jumping from an airplane and thinking it's flying.
It's not the fall that kills you, it's the sudden stop at the end.'
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It's not the fall that kills you, it's the sudden stop at the end.'
1+1
Há uma tomada embutida na mesa, mesmo em frente.
Ao lado do copo de água.
Os motivos estão por aí. Estamos a pedi-las.
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Ao lado do copo de água.
Os motivos estão por aí. Estamos a pedi-las.
Meeting the president
Just goes to prove how naive I still am :)
I was quite disappointed with the Q&A as our colleagues were mostly concerned with teleworking, personnel shortages and indemnities; I can understand that even we the privileged must be concerned with the general betterment of workers' life but, still, it was somewhat... misplaced.
As for the president, I have mixed feelings; most of the time, I could still hear the former prime-minister, using the same worn-down and slightly-less-than-believable speech of 'the great opportunities, not threats, coming from the East' and in general, a tone that seemed meant to address gullible people... but, at times, when he touched more concrete issues, of which he seemed to be more knowledgeable of, I could actually see a glimpse of drive and vision.
He once or twice proved to be quite at ease and even cracked a couple of jokes... so, who knows, there may be still hope for this grand old thing of Europe.
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I was quite disappointed with the Q&A as our colleagues were mostly concerned with teleworking, personnel shortages and indemnities; I can understand that even we the privileged must be concerned with the general betterment of workers' life but, still, it was somewhat... misplaced.
As for the president, I have mixed feelings; most of the time, I could still hear the former prime-minister, using the same worn-down and slightly-less-than-believable speech of 'the great opportunities, not threats, coming from the East' and in general, a tone that seemed meant to address gullible people... but, at times, when he touched more concrete issues, of which he seemed to be more knowledgeable of, I could actually see a glimpse of drive and vision.
He once or twice proved to be quite at ease and even cracked a couple of jokes... so, who knows, there may be still hope for this grand old thing of Europe.
quarta-feira, novembro 15, 2006
REM2
It's the end of the world as we know it
and I [don't] feel fine
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and I [don't] feel fine
Se me morres eu sinto
Então, sempre ouvi dizer a vida a dois é um osso duro de roer
e de enterrar e esgravatar para cheirar e confirmar o lugar
o asilo o lar doce lar
excepção feita aos onanistas
só ligam às fotos das revistas
Tu lavas eu limpo
tu sonhas eu durmo
tu branco e eu tinto
tu sabes eu invento
tu calas eu minto
arrumas e eu rego
retocas eu pinto
cozinhamos para três
tu mordes eu trinco
detestas eu gosto
magoas eu brinco
Criámos sob um tecto um monstro de mutismo
e o tédio escorre das paredes como num túmulo para alugar para habitar
inventamos maldades por puro exibicionismo
suportamo-nos apenas por diletantismo
discussões de mercearia
só apagamos a luz ao nascer dum novo dia
mas se me morres eu sinto
GNR, Cerimónias, Psicopátria
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e de enterrar e esgravatar para cheirar e confirmar o lugar
o asilo o lar doce lar
excepção feita aos onanistas
só ligam às fotos das revistas
Tu lavas eu limpo
tu sonhas eu durmo
tu branco e eu tinto
tu sabes eu invento
tu calas eu minto
arrumas e eu rego
retocas eu pinto
cozinhamos para três
tu mordes eu trinco
detestas eu gosto
magoas eu brinco
Criámos sob um tecto um monstro de mutismo
e o tédio escorre das paredes como num túmulo para alugar para habitar
inventamos maldades por puro exibicionismo
suportamo-nos apenas por diletantismo
discussões de mercearia
só apagamos a luz ao nascer dum novo dia
mas se me morres eu sinto
GNR, Cerimónias, Psicopátria
Roubado
I think I'll print it in the personals that I'm looking for a match
Someone to light me up, someone to burn the proof of the things that I've done
Bright Eyes
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Someone to light me up, someone to burn the proof of the things that I've done
Bright Eyes
segunda-feira, novembro 13, 2006
Peekabo
[I love the title, the very beginning and the very end; so you'll find them in italic and that's it]
Peekabo, I Almost See You
Middle-aged life is merry, and I love to lead it,
But there comes a day when your eyes are all right but your arm
isn't long enough to hold the telephone book where you can read it,
And your friends get jocular, so you go to the oculist,
And of all your friends he is the joculist,
So over his facetiousness let us skim,
Only noting that he has been waiting for you ever since you said
Good evening to his grandfather clock under the impression
that it was him,
And you look at his chart and it says SHRDLU QWERTYOP, and
you say Well, why SHRDNTLU QWERTYOP? and he says one
set of glasses won't do.
You need two.
One for reading Erle Stanley Gardner's Perry Mason and Keats's
"Endymion" with,
And the other for walking around without saying Hello to strange
wymion with.
So you spend your time taking off your seeing glasses to put on
your reading glasses, and then remembering that your reading
glasses are upstairs or in the car,
And then you can't find your seeing glasses again because without
them on you can't see where they are.
Enough of such misshaps, they would try the patience of an ox,
I prefer to forget both pairs of glasses and pass my declining
years saluting strange women and grandfather clocks.
Ogden Nash
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Peekabo, I Almost See You
Middle-aged life is merry, and I love to lead it,
But there comes a day when your eyes are all right but your arm
isn't long enough to hold the telephone book where you can read it,
And your friends get jocular, so you go to the oculist,
And of all your friends he is the joculist,
So over his facetiousness let us skim,
Only noting that he has been waiting for you ever since you said
Good evening to his grandfather clock under the impression
that it was him,
And you look at his chart and it says SHRDLU QWERTYOP, and
you say Well, why SHRDNTLU QWERTYOP? and he says one
set of glasses won't do.
You need two.
One for reading Erle Stanley Gardner's Perry Mason and Keats's
"Endymion" with,
And the other for walking around without saying Hello to strange
wymion with.
So you spend your time taking off your seeing glasses to put on
your reading glasses, and then remembering that your reading
glasses are upstairs or in the car,
And then you can't find your seeing glasses again because without
them on you can't see where they are.
Enough of such misshaps, they would try the patience of an ox,
I prefer to forget both pairs of glasses and pass my declining
years saluting strange women and grandfather clocks.
Ogden Nash
Damage control
Conheço pessoas que refizeram as suas vidas completamente aos 35, aos 45, mesmo aos 55 anos. Às vezes, nas 3 idades, em sequência.
Mas embora compreenda e respeite, tenho medo - intuo - que todas essas mudanças deixem demasiadas marcas... Como se, abandonando os primeiros sonhos de amor maduro (não digo as primeiras brincadeiras de liceu), se esteja a deixar para trás uma certa pureza que só é possível até certa idade...
Depois de dado ponto, somos todos, mais ou menos, 'damaged goods'...
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Mas embora compreenda e respeite, tenho medo - intuo - que todas essas mudanças deixem demasiadas marcas... Como se, abandonando os primeiros sonhos de amor maduro (não digo as primeiras brincadeiras de liceu), se esteja a deixar para trás uma certa pureza que só é possível até certa idade...
Depois de dado ponto, somos todos, mais ou menos, 'damaged goods'...
domingo, novembro 12, 2006
On a plane, not long ago
"Just finished up with the paperwork so we can start... the flight should be 1h30, depending on traffic"...
Wow, does this sound like the future or what?
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Wow, does this sound like the future or what?
Children of men
Gostei da forma como o filme começa, como os noticiários nos introduzem o contexto, quase sem exagero, da reacção do nosso triste herói à morte da pessoa mais nova do mundo, da incrível cena do atentado, dos percursos por Londres.
A referência à 'homeland security' é o tributo que o filme paga ao actual espírito dos tempos no que aos EUA respeita. Mas se parece haver algum exagero no tratamento que recebem os emigrantes - seria mesmo possível, a apenas uma geração de distância? talvez - o pacote não é propriamente inverosímel. Em especial quanto à degradação do ambiente, ao relativo colapso social, ao abandono humano, à desolação interior, à tristeza.
E preferia não ter visto o barco no final. Preferia, pelo menos, que tivesse um qualquer outro nome. À parte isso, um filme que mostra todos (ou muitos) dos pesadelos do mundo.
E uma vez mais, em socorro da ficção científica; o futuro é apresentado não como um lugar irremediavelmente remoto, cheio de carro voadores, mas antes como uma cidade próxima - com écrans para publicidade ao invés de cartazes de papel, é certo - mas onde sobretudo sentimos estarem já desenrolados os movimentos apenas apercebidos hoje. Uma cidade baseada no que fizemos e no que temos vindo a fazer e, acima de tudo, no que poderá ter de constante a natureza humana.
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A referência à 'homeland security' é o tributo que o filme paga ao actual espírito dos tempos no que aos EUA respeita. Mas se parece haver algum exagero no tratamento que recebem os emigrantes - seria mesmo possível, a apenas uma geração de distância? talvez - o pacote não é propriamente inverosímel. Em especial quanto à degradação do ambiente, ao relativo colapso social, ao abandono humano, à desolação interior, à tristeza.
E preferia não ter visto o barco no final. Preferia, pelo menos, que tivesse um qualquer outro nome. À parte isso, um filme que mostra todos (ou muitos) dos pesadelos do mundo.
E uma vez mais, em socorro da ficção científica; o futuro é apresentado não como um lugar irremediavelmente remoto, cheio de carro voadores, mas antes como uma cidade próxima - com écrans para publicidade ao invés de cartazes de papel, é certo - mas onde sobretudo sentimos estarem já desenrolados os movimentos apenas apercebidos hoje. Uma cidade baseada no que fizemos e no que temos vindo a fazer e, acima de tudo, no que poderá ter de constante a natureza humana.
Momentos
"... esta vida é muito injusta, quando nos traz estas lembranças [...] Sem o momento, não existiriam nem a antecipação nem a lembrança, mas como os dois são melhores que o momento!"
João Ubaldo Ribeiro, A casa dos budas ditosos
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João Ubaldo Ribeiro, A casa dos budas ditosos
Man
"Though I was only eight, my sense of ridicule was highly developed - my mother, naturally, had something to do with that.
But I have gradually come to terms with it.
Slowly but surely I have learned how to lose my trousers in public without feeling in the least embarrassed.
I have learned that a man is something that cannot be ridiculed."
Romain Gary, Promise at dawn
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But I have gradually come to terms with it.
Slowly but surely I have learned how to lose my trousers in public without feeling in the least embarrassed.
I have learned that a man is something that cannot be ridiculed."
Romain Gary, Promise at dawn
sábado, novembro 11, 2006
I'm a mess
Foo fighters, everlong
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sexta-feira, novembro 10, 2006
Good
In the words of one movie mogul (exactly which varies according to versions):
"If you want to send a message, send a telegram."
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"If you want to send a message, send a telegram."
Pois
I am not deciding anything
I just keep on digging a deeper and deeper hole
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I just keep on digging a deeper and deeper hole
Mischievous
badly behaved
intended to cause trouble
naughtily playful
"He was saucy and mischievous in school"
(a properly edited definition, or rather, a somewhat mischievous definition)
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intended to cause trouble
naughtily playful
"He was saucy and mischievous in school"
(a properly edited definition, or rather, a somewhat mischievous definition)
terça-feira, novembro 07, 2006
Slave to audio
In your house I long to be
room by room patiently
Like a stone I'll wait for you there
alone
And on I read
until the day was gone
and I sat in regret
of all the things I've done
for all that I've blessed
and all that I've wronged
in dreams until my death
I will wander on
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room by room patiently
Like a stone I'll wait for you there
alone
And on I read
until the day was gone
and I sat in regret
of all the things I've done
for all that I've blessed
and all that I've wronged
in dreams until my death
I will wander on
Bandas 2
Há bancos virados para a paisagem.
O mobiliário urbano não aprecia o caminho, o movimento das pessoas, antes enfrenta resolutamente a vista.
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O mobiliário urbano não aprecia o caminho, o movimento das pessoas, antes enfrenta resolutamente a vista.
Por estas bandas
Há menos publicidade exterior, aquela dos cartazes, anúncios e néons.
Menos poluição visual, menos agressão.
Obrigado.
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Menos poluição visual, menos agressão.
Obrigado.
Not that broken compass
Uma bússula que não indica o norte mas antes, por artes de magia, algo muito mais precioso: a direcção daquilo que mais desejamos.
Que delicioso conceito, Jack Sparrow, que prodigioso instrumento de navegação.
Melhor, só o seu rodopio sem nexo.
Porque muitas vezes o problema é mais saber-se o que se quer do que como para lá ir.
Pirates of the Caribbean, dead man's chest. Com a Keira. E mais a bússula. Às voltas.
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Que delicioso conceito, Jack Sparrow, que prodigioso instrumento de navegação.
Melhor, só o seu rodopio sem nexo.
Porque muitas vezes o problema é mais saber-se o que se quer do que como para lá ir.
Pirates of the Caribbean, dead man's chest. Com a Keira. E mais a bússula. Às voltas.
Seca
Aqui a água sem gás sabe a nada. Sabe a falta de sabor.
A água com gás tem bolhas maiores.
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A água com gás tem bolhas maiores.
The toilet of Venus, Velázquez
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All is in these very beginnings:
Look for it in the predominant male,
Pick a poem's sacred river or just…
Hear the funny sitcom now stale.
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Look for it in the predominant male,
Pick a poem's sacred river or just…
Hear the funny sitcom now stale.
Lol :)))
0 commentssegunda-feira, novembro 06, 2006
Lord of War
Beware of the dog.
(of the dog within, that is)
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(of the dog within, that is)